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Como aprovar projetos de cozinhas profissionais nos órgãos fiscalizadores

Muitas pessoas desconhecem a complexidade de aprovar projetos de cozinhas profissionais e empresas da área de alimentos na Vigilância Sanitária e nos demais órgãos fiscalizadores. No entanto, existem diversos aspectos que vão levar à aprovação do projeto. 

Neste artigo, falamos um pouco sobre esse assunto e sobre alguns pontos a serem considerados para obter a aprovação do projeto e não ter nenhum problema a curto, médio e longo prazo. Confira!

Dimensionando as áreas conforme serviços e produtos ofertados

Através de uma consultoria especializada no assunto, como a que nós prestamos, é possível estimar e mensurar as áreas de uso conforme o serviço e o produto que o estabelecimento está ofertando.

Prevendo o fluxo e o destino dos resíduos

Todo conhecimento em relação ao fluxo e o destino de resíduos é necessário caso o objetivo seja obter a aprovação do projeto na Vigilância Sanitária e demais órgãos de fiscalização.

Conhecendo a legislação e sabendo calcular os volumes e dimensionamento dos equipamentos e áreas de produção, será muito mais fácil aprovar o projeto.

Projetando edificações e instalações para possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos

Todos os estabelecimentos que têm uma cozinha profissional ou outras empresas do ramo de alimentos, devem elaborar o projeto com o intuito de gerar um processo de produção ordenado, garantindo que não haverá cruzamento em nenhuma etapa. 

Dimensionando o volume do reservatório de água para atender a demanda na produção, distribuição e higienização

Outro fator de extrema importância na hora de aprovar o projeto da cozinha profissional e outros estabelecimentos que manipulam e processam alimentos, é o dimensionamento do volume de água que será utilizada para estas atividades (higienizar equipamentos, utensílios, espaço físico e outras atividades). 

Atendendo os aspectos estruturais para evitar o acesso e proliferação de vetores e pragas urbanas

O projeto deve ser elaborado para evitar o acesso e a proliferação das pragas urbanas nestes ambientes, sempre atendendo a legislação.

Projetando a iluminação e a ventilação para obter o menor consumo de energia elétrica e atender ao conforto térmico

Além de manter o ambiente confortável, tanto para os clientes quanto para os colaboradores, a iluminação e a ventilação dos espaços precisam ser projetadas para não comprometer a higiene e as características sensoriais do alimento. Além disso, também evitam desperdícios e geram economia no consumo de energia elétrica.

Atendendo a legislação da Vigilância Sanitária e do Ministério do Trabalho

Por fim, com estes e outros pontos em dia, será possível atender a legislação, aprovar o projeto junto aos órgãos competentes e obter ganhos financeiros pela economia de tempo, materiais e despesas na operação do negócio. 

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Erica Lohmann Barreto de Souza​

Nutricionista – CRN 10ª-0058

Especialização em Gestão Empresarial pela FFM (Fundação Fritz Muller) e Finanças para Executivos pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Julia Serpa Lopes​

Nutricionista – CRN 10ª-1891

Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialização em Rotulagem de Alimentos e Bebidas pela Faculdade Focus. Especialização em Segurança Nutricional e Qualidade de Alimentos pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Aperfeiçoamento em Gastronomia pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e Confeitaria pelo SENAI (Blumenau).